VÍDEO SOBRE SHOW NO PROJETO ACUSTICO EM SOM MAIOR 2009
Matéria jornalística feita por Gênova Marino.
SEU BIMA, UM MESTRE DO VIOLÃO SOLO DA FLORESTA
Tocava com o pai de Antonio Pedro, José Pedro, acompanhando sua harmônica e solando melodias que criara de uma forma espontânea que apresentam uma mistura de beleza e simplicidade.
Sua técnica é tradicional no Acre, utilizando a unha do dedo polegar como se fosse uma palheta, realizando também ataques duplos que dão um toque único na sua execução.
BAQUES NA ESCOLA
APRESENTAÇÃO MUSICAL DIDÁTICA que conta a história da música de raiz acreana através dos instrumentos tradicionais e do repertório do compositor Antônio Pedro e da performance musical de Antonio Honorato e Sra Carmem Almeida, todos músicos tradicionais da velha guarda da floresta.
O arte educador Alexandre Anselmo fez a função de mediador, apresentando os instrumentos, contando a hitória e executando os mesmos.
Destacamos aqui os agradecimentos pela parceria com o Centro de Multimeios, da SEME, Secretaria de educação do municipio de Rio Branco, que apoiou com transporte, contato com escolas, equipamentos e com a equipe externa que somou com a música, contação de história e apoio logístico.
O objetivo da atividade é realizar um encontro musical entre gerações através de uma vivência, onde todos participem e compartilhem de sua propria herança musical, com o fim de reconhecer e fortalecer a identidade.
O roteiro segue com os agogos de castanha que imitam o canto do sapo sururú, que mora dentro do formigueiro da formiga de roça. Os índios, Txais, escutando o ritmo do Sururú aprenderam o baque chamado de samba pelos seringueiros nordestinos, que era tocado com os tambores de tronco chamados de tamborins.
Na festa do Cupixau, barracão de festa indígena, chegou o reco, o maracá e a cuíca, todos de origem indígena, e resolveram convidar para a festa o Sr Antonio Pedro com o violão de afinação que ele chama de "sustenida".
Com ele, vieram os instrumentos dos cariús, os brancos: o triângulo, o cavaquinho, o zabumba, a harmonica, e inventaram de tocar com as colheres, inventaram o espanta-cão e o tambor de pele de borracha.
No término desta feliz história contada musicalmente, Antonio Pedro chama os mirins para aprenderem os refrões de suas canções.
A equipe foi composta por:
Antonio Pedro: violão, voz e harmônica
Antonio Honorato: tamborins, agogo, colheres e zabumba
Carmem Almeida: voz e maracá
Alexandre Anselmo: contação de história, e todos outros instrumentos.
Equipe multimeios:
Tanaka Oliveira, Kelen, Lásara, Ione, Marília.
Foram atendidas 4 escolas municipais que abrangem o ensino fundamental I e uma apresentação no Teatro Plácido de Castro no I Fórum de arte educação do Acre.
A HARMÔNICA
Após 58 anos passados, Antonio Pedro e seu companheiro Bima tocam juntos, harmônica 8 baixos e violão. São mestres da cultura musical do Acre, que lutam para preservar sua cultura que é desprezada pelos tempos atuais.
Cultura musical muito rica e original, que vem sido pesquisada pelo projeto BAQUEMIRIM
VÍDEOS DAS OFICINAS DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL NO PROJETO BAQUEMIRIM / REAJA / UNESCO / CRIANÇA ESPERANÇA 2008
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