sábado, 19 de março de 2011

FALA COMIGO, MÃE NATUREZA!

Imagens do still (registro fotográfico) do documentário "FALA COMIGO, MÃE NATUREZA", que
está em processo de produção. Atualmente estamos convertendo 10 horas de gravação, onde
constam entrevistas com mestres da cultura popular que vivem no município de Rio Branco, Acre.
Estes, em grande maioria, fazem parte do êxodo da décadade 70, dos seringais do interior do
estado para a capital, a partir da especulação de terras e da invasão pecuária extensiva.
Na cidade grande, estão deslocados de seus contextos, onde suas atividades culturais faziam
sentido, pois dependem de elementos geogáficos, naturais e sociais. Assim, a tendência foi o
ostracismo, a exclusão e o esquecimento, fazendo com que a cultura de raiz nas áreas de
foguedos, música, dança e briquedos, estejam quase extintos.
Os depoimentos desabafam e relatam as consequência de anos sem apoio e discriminação, mas também apresentam a riqueza cultural desconhecida da maioria.

Os mestres participantes são:

Antonio Pedro
Antonio Honorato
Aldenor Costa
João Manxineri
Francisco Manxineri
Yawá Yawanawá
Abismar Gurgel




Sr Antonio Honorato andando na mata

Sr Aldenor, mestre da MARUJADA e de VASSOURINHAS, em Rio Branco.

Tem o privilégio de não precisar abandonar sua profissão, zelando do pequeno seringal urbano localizado no parque Capitão Ciríaco, no segundo distrito, Rio Branco, região central.







Seu Bima e Seu Antonio Pedro, recordando os tempos em que faziam as pelas de borracha, como estas.



Filmagem do documentário.



Seu Bima possui uma biblioteca da música instrumental em seus dedos.





A MÃE SERINGUEIRA






Seu Aldenor trabalhando







A casinha de defumação, de construção tradicional






Defumando o pé de um instrumento acreano: o ESPANTA CÃO:
Pé de borracha, platinelas nos braços e reco no meio da cruz.







Capela da NOSSA SENHORA DA SERINGUEIRA, também no parque, onde gravamos as entrevistas.







FALA COMIGO, MÃE NATUREZA"
É o nome de um enverseios de Antonio Pedro que ressalta as medicinas curativas da floresta, que nos dá a vida, a maltratamos e ainda nos dá remédios para acordarmos.




Antonio Pedro apresentando a CARAPANAÚBA, sua casca é utilizada em garrafadas ainti-inflamatórias.





Italo Rocha e Bruno Miranda na equipe de filmagem














Um comentário:

  1. Oi, Alexandre!
    Quem está produzindo o documentário? Quem são os mestres que vão participar? Você pode me enviar por e-mail?

    abraços,
    Cristiane

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